A história de Luiza e sua família com o café começou há algumas décadas. Seus avós moravam na fazenda que hoje pertence a seus pais, que nasceram e cresceram entre os cafeeiros. Com a morte do avô, seu pai passou a se dedicar mais à produção de café, e foi em 2004 que ele percebeu que os cafés produzidos ali eram diferentes.

Mas foi em 2010 que eles conheceram o Concurso Illy de Cafés e, desde então, passaram a se concentrar na produção de lotes especiais para competições como esta, além da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), da Florada e da SIC (Semana Internacional do Café).

Luiza foi estudar odontologia em outra cidade, no interior do Rio de Janeiro. Ficou lá por dois anos, mas decidiu voltar para ficar mais perto da família, pois estava infeliz. Foi de volta à fazenda, trabalhando com a produção de café, que ela se encontrou — e agora se dedica a isso com dedicação. Ela e o irmão se apaixonaram por essa cultura, inspirados pelo carinho e pela paixão do pai, e hoje se dedicam integralmente à produção de cafés especiais.

Atualmente, Luiza cursa Ciências Contábeis na universidade e planeja se especializar em contabilidade rural.

Produzir café especial não é simples nem fácil — especialmente o café cultivado em montanhas, que exige trabalho manual do plantio à colheita. Luiza costuma dizer:

“Não fazemos café especial — o café é especial desde a própria fruta. Apenas cuidamos dele até chegar ao consumidor final.”