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Cafés Sustentáveis
consumo consciente
A cada dia, o conceito de sustentabilidade se fortalece, não só no Brasil, mas em grande parte do mundo, cada vez mais preocupados em criar e promover práticas sustentáveis e consumo consciente. Existem diversas definições para sustentabilidade, mas a mais simples e direta delas é:
“Atender às necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras!”
Assim, no que diz respeito ao café e à sua produção, há aspectos sociais, ambientais e econômicos que devem ser considerados. Cafés sustentáveis podem alcançar preços mais altos e remunerar melhor os produtores e toda a cadeia, diferenciando-se por seu valor e qualidade.
Entre os países produtores de café, o Brasil ocupa posição relevante quanto ao conceito de sustentabilidade, apresentando normas que abrangem o uso correto e seguro de produtos fitossanitários, proibição do uso de trabalho infantil, segurança e direitos do trabalhador, reciclagem de embalagens químicas, uso correto da água para irrigação e limites ao desmatamento.

Requisitos
Social, Ambiental e Econômico
Social
Não deve haver nenhum tipo de trabalho infantil na propriedade. O produtor deve registrar seus trabalhadores de acordo com a legislação e cumprir todas as leis trabalhistas.
O produtor deve garantir a segurança do trabalhador e dos subcontratados com a utilização de equipamentos de proteção individual.
Os trabalhadores devem ter direito a moradia digna, transporte, local adequado para alimentação, condições sanitárias e capacitação contínua.
O produtor deve se preocupar com a educação dos funcionários e de seus filhos.
Ambiental
A propriedade deve utilizar somente pesticidas registrados para o cultivo de café.
Fertilizantes orgânicos e químicos devem ser armazenados adequadamente para evitar contaminação dos recursos hídricos.
As fontes de água devem ser protegidas e preservadas.
O desmatamento da flora nativa deve ser minimizado, conservando plantas e animais selvagens e espécies ameaçadas de extinção.
Deve haver um sistema seguro de gerenciamento de resíduos.
Econômico
Os aspectos sociais e ambientais dependem diretamente da situação econômica da atividade.
Portanto, a renda do setor cafeeiro deve ser vista como a questão principal para que a implementação, manutenção e evolução de um programa de sustentabilidade na cafeicultura seja possível.
Remunerar melhor os produtores e toda a cadeia, por diferenciar os cafés, pelo seu valor e qualidade.
Permitir o reinvestimento no setor e em toda a cadeia produtiva e garantir o desenvolvimento das famílias.
Cooperativas e Associações
Benefícios para toda a cadeia produtiva
As cooperativas agrícolas servem para gerir, da melhor forma possível, a produção agrícola. Um produtor de café, por exemplo, pode vender toda a sua produção para uma cooperativa de produtores de café, sem se preocupar em procurar compradores e fixar preços para os seus produtos. Os preços de compra praticados pelas cooperativas são geralmente justos. Além de outros benefícios, como:
Assistência técnica
Contamos com assistência técnica de uma equipe de técnicos, especialistas, veterinários e agrônomos, para dar total suporte aos produtores, garantindo maiores e melhores produções.
Prestação de serviços
Há prestação de serviços ao produtor, como seleção, classificação e beneficiamento do café, pasteurização do leite, embalagem e armazenagem dos produtos.
Garantias trabalhistas
A cooperativa traz garantias na relação entre trabalhadores e proprietários rurais, remuneração condizente com a realidade do mercado de trabalho, benefícios, apoios como assistência médica e educacional.


O café, do qual o Brasil é o maior produtor e exportador, também tem sua história ligada ao futebol. A marca Cafés do Brasil, símbolo do grão brasileiro, surgiu durante a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, quando foi criada para indicar o patrocínio do Instituto Brasileiro do Café (IBC) à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Foi registrada como marca oficial em 2000, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café).
Nossas Certificações
Nesta página mostramos os principais selos e certificações do mercado, para que você possa influenciar na compra e promover a sustentabilidade social, ambiental e econômica.
Isso não significa, no entanto, que todos os nossos cafés ou nossa empresa tenham essas certificações.
Cada fazenda passa por certificações específicas para suas práticas de plantio e processamento de produtos (descritas na página de fazendas), e indicamos em café (na página de cafés) a certificação, selo ou prêmio que o lote específico de café adquiriu ou ao qual foi submetido.
Hoje, o Jardins Café já conta com as certificações e alianças da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais) para café e torra, e o selo de sustentabilidade Rainforest com permissão para uso de suas marcas em embalagens e comunicação.

Os feijões

Reconhecida mundialmente como uma das entidades mais atuantes no setor cafeeiro, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), entidade criada em 1973, desenvolve um trabalho que integra indústrias, varejo e pontos de consumo. Realiza inúmeros programas e certificações, sempre com o objetivo de promover o consumo nacional de café, melhorando a qualidade e agregando valor à bebida. Algumas das atribuições da entidade incluem:
Garantir o nível e a consistência da qualidade do produto por meio de programas de certificação.
Incentivar continuamente o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços com foco na cadeia produtiva.
Desenvolver a sustentabilidade econômica, ambiental e social das empresas e produtores rurais.

Atualmente, existem diversos selos que atestam a qualidade e a sustentabilidade dos cafés e de seus produtores. Um exemplo deles é o UTZ Certified. Este selo surgiu em 1997, com o objetivo de garantir sustentabilidade e melhores oportunidades para quem produz, para suas famílias e também para o planeta. A proposta do programa permite "Melhores safras, mais renda e melhores oportunidades, preservando o meio ambiente e protegendo os recursos naturais da Terra".

O selo Comércio Justo (sistema de comércio justo) contribui para acordos de desenvolvimento sustentável com melhores preços, condições de trabalho dignas, sustentabilidade local e termos de troca justos para agricultores e trabalhadores em países em desenvolvimento. Com o selo, você tem o poder de mudar o mundo todos os dias. Com opções de compra simples, você pode conseguir um melhor negócio para os agricultores. E isso significa que eles podem tomar suas próprias decisões, controlar seu futuro e levar a vida digna que todos merecem.

A Rainforest Association é uma rede sem fins lucrativos que visa preservar a biodiversidade e as comunidades e garantir o desenvolvimento sustentável por meio de rigorosos critérios ambientais e socioeconômicos.

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA – Brazil Specialty Coffee Association) tem como objetivo congregar os produtores de cafés especiais, divulgar a produção de cafés especiais brasileiros e incentivar o constante aprimoramento técnico e a maior eficiência nos serviços relacionados à comercialização desses cafés.

Dentre os selos brasileiros, destaca-se o Selo de Pureza ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), que certifica a pureza do café. São mais de 2 mil amostras coletadas e analisadas por ano com o objetivo, desde o início, do monitoramento contínuo das marcas, a fim de inibir a ação de empresas que adulteram seus produtos. A ABIC também possui o Selo de Qualidade do Café, que cria três categorias de produtos com base em níveis de qualidade, Tradicional, Superior e Gourmet, com o objetivo de agregar valor e ampliar o consumo a partir da melhoria contínua dos cafés. É o único programa conhecido no mundo que avalia a qualidade do café torrado e moído (as demais certificações avaliam apenas o café verde).

Mais especificamente, temos também o selo de Denominação de Origem Cerrado Mineiro. O café nacional já possui quatro Indicações de Origem (IP) – concedidas em 2005 ao produto Cerrado de Minas –, mas este novo registro é o primeiro que comprova a ligação do café com o ambiente em que é produzido. Segundo o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), uma indicação geográfica significa que uma determinada região se especializou e tem capacidade para produzir um produto diferente, de qualidade semelhante.

O Certify Minas Café é o programa de Certificação idealizado pelo Governo de Minas Gerais, executado pelo IMA, Emater-MG e Epamig-MG, todas vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
O principal objetivo do Programa é implementar boas práticas de produção para aumentar a visibilidade e a competitividade nos mercados nacional e internacional.

A certificação 4C aplica altos padrões em condições econômicas, sociais e ambientais para a produção e processamento de café, a fim de estabelecer cadeias de suprimentos sustentáveis, confiáveis e justas
O café em conformidade com os 4C é produzido de acordo com o Código de Conduta 4C, um conjunto de práticas e princípios básicos sustentáveis para a produção de grãos de café verde. A missão é orientar a indústria cafeeira a priorizar a integridade em seus esforços para melhorar as condições econômicas, sociais e ambientais na produção e no processamento do café.
